segunda-feira, 7 de novembro de 2011

sou eu

Eu gosto da liberdade, gosto da textura da areia sob meus pés e da sensação de andar descalça no chão frio. O vento nos meus cabelos me dá a impressão de estar voando e ver o pôr-do-sol me dá uma paz. Gosto de fechar os olhos e inventar histórias, e de ver formas em nuvens. Olhar sorrisos me deixa feliz, e imaginar sorrisos em pessoas que estão sérias, também. Quando olhos as flores, as paisagens, eu sempre penso: “isso daria uma bela foto”... Amo rir das bobeiras dos outros, e de falar coisas sem sentido. Cozinhar pra mim é um prazer, ainda melhor quando agrado os paladares. Prefiro ficar perto de pessoas que me arrancam sorrisos e que entendem meus sinais. Admiro aqueles que não desistem de mim apesar de tudo. Acho muito melhor o contato físico, o abraço apertado, o toque das mãos em momentos inesperados e os olhos nos olhos mesmo que seja por acaso. Posso ter cara de boba, mas sou mais esperta que muita gente. Há quem tente esconder as coisas de mim, só que no fim eu sempre descubro. Não gosto de relacionamentos rápidos e prefiro estar sozinha do que mal acompanhada. E SIM, eu sonho com o dia do meu casamento, com meus filhos, com meu marido e não vejo pecado nisso. Gosto quando me fazem cafuné, e se fizerem massagem no meu pé eu durmo. Gosto de maquiagem, de roupas, de sapatos e bolsas, mas não sou patricinha. Prefiro mil vezes ser prática e simples. Me irrito quando peço a alguém pra fazer algo e essa pessoa me enrola. Infantilidade e seriedade têm horas e medidas certas. Não sei ser sensual, e prefiro conquistar os homens pelo bom humor. Sou viciada em cadernos, e sei que estou chegando na TPM porque fico com uma vontade enorme de comer chocolate. Me divirto dançando em cima da cama ou na frente do espelho. Amo a minha cama, e para mim não existe nada melhor do que ela. Se eu for para a casa de alguém, é fato que acordarei de uma em uma hora por saudades da minha cama. Meu travesseiro é um verdadeiro reservatório de lágrimas. Durmo abraçada com dois ursinhos e tenho mais oito ou nove na minha cama. Sinto frio à toa, choro vendo documentários e reportagens sobre animais. Quando fico carente, eu gosto de receber abraços. Não gosto de me intrometer em assuntos alheios, e prefiro ser chamada pra entrar numa roda de pessoas do que simplesmente chegar e sentar. Gosto de conhecer pessoas e de conversar sobre TUDO. Escolho meus amigos pelas atitudes e não pela beleza. As vezes, tomo as dores do meu amigos e se pudesse, pegava eles no colo e não deixava nenhum problema chegar perto. Me irrita a futilidade e a idiotice. Quando o amor é demais, eu desconfio! Ouço músicas e fico me imaginando cantando pro meu futuro marido. Tenho quedas por músicos, por rapazes altos, com cara de homem ou de garoto. Prefiro mil vezes os homens negros do que os brancos. Mesmo com dezenove anos, eu ainda tenho meus amores platônicos. Meus gostos às vezes me dão a impressão de que eu ainda tenho treze anos. Sonho em ser jornalista e fico me imaginando no Jornal Nacional. Leitura é uma das minhas paixões. Tive desilusões que até hoje não superei e outras que só me ensinaram. Se eu estiver sofrendo demais, eu saio, me distraio pra não ficar deprimida, afinal eu não nasci pra sofrer e nem pra me martirizar por qualquer probleminha. Tenho aprendido cada vez mais a não guardar as coisas que me magoam e a ser sincera na medida certa com as pessoas. Não tenho mais medo de coisas que me assustavam antigamente. Aprendi a ser corajosa e a batalhar pelo que quero. Tenho um gênio forte como o do meu pai, mas sou tranqüila. Poucas coisas me tiram realmente do sério. Final de semana pra mim só é triste se eu ficar em casa. Tenho minhas convicções bem fortes dentro de mim, e são poucas as pessoas que conseguem de mim aquilo que realmente querem. Uns me chamam de chata, outros de idealista. Nunca deixei de brigar por aquilo que realmente acredito. Medo é coisa que eu não tenho na hora de defender meus ideais. Sempre fico chateada em magoar uma pessoa, e acabo me dando um pouco mal por causa disso.
E no fim eu sou um pouco como todo mundo...